A greve dos professores da rede municipal de ensino ganhou novos elementos na tarde deste sábado (06). Eles se concentraram na Praça Sérgio Alvim Mota, em frente a Igreja Matriz , e ratificaram as reivindicações da categoria.
De acordo com o Sindicato dos Professores de Luís Eduardo Magalhães, as principais exigência se referem a contratação de funcionários e melhorias na estrutura de creches e escolas.
Entre as solicitações estão o aumento no número de porteiros, auxiliares de serviços gerais, monitores e professores de educação física. A categoria pede ainda a reforma de diversas unidades escolares, instalação de ar condicionado em todas as salas de aula e a manutenção da hora/aula em cinquenta minutos.
Durante toda a semana as negociações entre a prefeitura e os professores não avançaram e a situação piorou após a divulgação de um áudio. Nele, a secretária de Educação, Rosilene Sertão, ameaça demitir professores contratados que aderirem ao movimento.
Após a manifestação em frente a Igreja Matriz, os professores saíram em carreata por avenidas e ruas do centro de Luís Eduardo Magalhães.
A greve dos professores completou cinco dias e paralisou as atividades na maioria das 52 creches e escolas. Atualmente a rede municipal de ensino atende cerca de 20 mil alunos.