A bordo do helicóptero Bell 407, PRFs da Divisão de Operações Aéreas (DOA) prestam apoio às equipes em solo no trabalho de fiscalização, patrulhamento e atendimento pré-hospitalar.
No asfalto, viaturas e motocicletas escoltam seleções pelas ruas de Salvador. Do alto, o helicóptero tem a importante missão de monitorar e orientar o comboio quanto à ocorrência de congestionamentos, bloqueios e manifestações na rota a ser percorrida. A escolta é uma das atividades para qual a Polícia Rodoviária Federal (PRF) pode contar com o apoio da equipe da Base Descentralizada de Operações Aéreas (BDOA) durante a Copa América na Bahia.
O voo alto da PRF, seja nas fiscalizações ou socorro, fica por conta da equipe formada por dois pilotos, dois co-pilotos e quatro operadores de equipamentos especiais. A bordo do helicóptero Bell 407, a tripulação está apta a quebrar paradigmas de tempo e espaço, desafios muitas vezes enfrentados pelos policiais da pista. “Poder voar e ainda prestar serviço em situações e locais que não conseguiríamos se estivéssemos em solo é a realização de um sonho”, declarou o PRF Humberto Muniz, co-piloto e há 3 anos na DOA.
Muitos desafios também são enfrentados pela tripulação que durante a Copa América atua com Bell 407 em duas configurações. No patrulhamento das rodovias, no apoio às fiscalizações de trânsito e no acompanhamento das escoltas, a equipe voa na configuração policial.
Já para o resgate e socorro de vítimas, a aeronave é reconfigurada para o transporte aeromédico, possibilitando um atendimento mais eficiente e aumentando as chances de sucesso dos primeiros socorros. Em qualquer das configurações, a equipe preza por um fator primordial: a segurança.
Mas não se trata apenas de oferecer segurança às equipes PRFs e à população. Um dos desafios da BDOA é garantir um voo seguro num espaço aéreo marcado por obstáculos. “Durante alguns sobrevoos no estádio nos deparamos com um drone, antenas com luzes apagadas e até mesmo laser sendo apontado para a aeronave”, contou o operador de equipamentos, PRF Nishizawa, há 6 anos nas operações aéreas da PRF. “Por isso que nos dedicamos antes e durante e depois de cada decolagem, levantando os riscos e repassando informações que impactam diretamente nas estratégias das equipes em terra”, conclui.
AEROMÉDICO – Dois dos assentos dão lugar a maca e equipamentos de primeiros socorros. A tripulação ganha o reforço de um médico e enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Essas são algumas das transformações pelas quais passa o helicóptero Bell 407 em sua configuração aeromédica, utilizada pela equipe BDOA para o resgate e socorro vítimas durante a operação Copa América na Bahia.
O eficiente atendimento pré-hospitalar aliado a agilidade no socorro conferida pelo uso do transporte aeromédico aumentam significativamente as chances salvar vidas. E para o cumprimento desta que é a missão precípua da instituição, a PRF conta a experiência de um dos seus pilotos operacionais, o PRF Bem Júnior, que há 21 anos se dedica as operações aéreas. “Alcei os voos mais altos na realização do meu sonho de infância que é era voar. Agora, meu desejo é repassar todo conhecimento para que a PRF continue sendo referência na aviação”, declarou.