Polícia investiga se corpo achado na Bahia é de bebê morto pelo pai Um corpo achado na cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina, pode ser do garoto Bernardo, de 1 ano e 11 meses, morto pelo pai. Paulo Roberto Caldas Osório, 45 anos, foi preso em Alagoinhas na segunda-feira (2) e confessou o crime. Ele sequestrou o filho no Distrito Federal, onde viviam, e depois de matá-lo fugiu com o corpo. […]

Um corpo achado na cidade de Palmeiras, na Chapada Diamantina, pode ser do garoto Bernardo, de 1 ano e 11 meses, morto pelo pai. Paulo Roberto Caldas Osório, 45 anos, foi preso em Alagoinhas na segunda-feira (2) e confessou o crimeEle sequestrou o filho no Distrito Federal, onde viviam, e depois de matá-lo fugiu com o corpo. Em depoimento, Paulo tinha dito à polícia que abandonou o corpo de Bernardo depois da divisa de Goiás com a Bahia, mas buscas na região de São Desidério não tiveram sucessos. 

Na quinta (5), um morador encontrou um corpo à tarde, em uma área de estrada no povoado Campos de São João. O bebê usava roupas similares às que Bernardo tinha quando sumiu e estava em uma cadeirinha veicular, o que condiz com o depoimento de Paulo Roberto. Ele contou à polícia que colocou o filho no carro para sair do DF, tomou a BR-020 e notou só depois que ele estava morto. Ao perceber, tirou o menino do carro na cadeirinha e abandonou na estrada.

Segundo a Polícia Civil da Bahia, os investigadores que comandam o caso no Distrito Federal foram alertados sobre a descoberta. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itaberaba. Embora os objtos achados indiquem que se trata de Bernardo, um exame de DNA deve confirmar a identidade do corpo, com prazo de 30 dias.

Com base no depoimento do assassino confesso, a polícia chegou a fazer 100 km de buscas a partir de São Desidério, no oeste da Bahia, e não encontrou o corpo de Bernardo. O delegado Leandro Ritt, titular da Divisão de Repressão ao Sequestro (DRS) do DF, afirmou ao Correio Braziliense que acreditava que Paulo Roberto não queria que achassem o corpo, para aumentar o sofrimento da ex-mulher e da ex-sogra. 

“Os policiais foram 50 km adiante da cidade (São Desidério), rumo a Salvador, e 50 km no caminho inverso. No total, foram 100 km de buscas infrutíferas, pois ele indicou o local errado de onde a criança foi deixada. Desde o princípio, o objetivo de Paulo era perpetuar o sofrimento da mãe de Bernardo e da ex-sogra para que elas, realmente, nunca mais vissem o menino. Ele não quer que o corpo seja encontrado”, explicou na ocasião.

Fonte: correio24horas

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