Após compartilhamento de vídeo nas redes sociais, sobre uma mulher que supostamente teria matado o cachorro a pauladas no bairro Santa Cruz e tomar uma grande repercussão, a policia civil está investigando o caso após o registro do Boletim de Ocorrência, para trazer uma resposta à sociedade de Luís Eduardo Magalhães.
Entenda o caso. Na tarde do último sábado (25), após ouvir gritos de crianças e de cachorro um vizinho foi verificar o que estaria acontecendo e ao ver a cena de uma mulher batendo em um cachorro ele se sentiu muito indignado e começou a filmar, o mesmo relata que não teria visto o cachorro, mas relata que da sua residência dava pra ouvir os gritos do cachorro e das crianças, ele ainda diz que um cunhado da mulher teria ido ao local e começou a pisar em alguma coisa. Em conversa com o repórter Adê cerrado o vizinho que fez as imagens relata que em momento algum viu o animal morto ou marcas de sangue, e que teria enviado o vídeo para duas pessoas, uma advogada e para a administradora da ONG, por se sentir indignado com a situação.
Ao receber os vídeos uma administradora de uma ONG faz a divulgação dos mesmos na sua rede social e em um print enviado a nossa redação ela faz uma convocação, que diz: “Cidade de Luís Magalhães BA. Recebi a denuncia a noite (s.o.s) cachorrinho foi morto a pancadas e talvez outros irão morrer nas mãos desses dois vermes (s.o.s) A policia foi até o local mas não podem invadir. Alguém pra me ajudar?! Desculpa pelas imagens. Vamos esperar mais o que?!” em anexo a essa convocação estava os vídeos que gerou muitos comentários ofensivos e de incitação a violência.
Um dos acusados ao tomar conhecimento da situação de que mais de trinta pessoas iria invadir sua casa o mesmo ficou com medo e temia pela sua própria vida e de seus familiares também. O homem identificado como “Valdirenio” procurou o repórter Adê Cerrado a fim de esclarecer sobre o caso que ele e sua esposa estariam sendo acusados de matar seu próprio cachorrinho e contou como tudo aconteceu, no momento em que era entrevistado pelo repórter Adê Cerrado a suposta cachorrinha “morta” estava do seu lado. “ela me acompanha sempre, aonde eu vou ela está sempre atrás de mim. Às vezes tenho que sair escondido pra ela não ter que me acompanhar, esses dias que estou andando muito atrás de emprego”, comenta Sr Valdirenio.
Divulgação de noticia falsa ou FAKE NEWS é crime.
No Art. 138 do Código Penal – Decreto Lei 2848/40, diz:
Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º – Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º – É punível a calúnia contra os mortos.
Exceção da verdade
§ 3º – Admite-se a prova da verdade, salvo:
I – se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;
II – se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;
III – se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível. Difamação
O reporter Adê Cerrado entrevista o delegado de policia civil Drº Joaquim Rodrigues que na oportunidade fala sobre o caso e alerta sobre o risco de divulgar notícias como essa antes da investigação da policia.
Acesse nosso podcast e ouça a entrevista completa na íntegra com o delegado de policia civil Joaquim Rodrigues e com Srº Valdirenio que está sendo acusado de maus tratos a animal, entrevista concedida com exclusividade ao repórter Adê Cerrado para o Site Cerrado em Foco e Informativo Cultura, da Rádio Cultura FM 104,9.
Confira os print’s enviado a nossa redação.