Na tarde deste domingo (22), por volta das 15h, os agentes epidemiológicos que estão de prontidão no terminal rodoviário de Luís Eduardo Magalhães, receberam uma informação de que passageiros vindos de outro estado com suspeita de sintomas do Covid-19 iriam passar pelo terminal rodoviário.

O ônibus saiu de São Paulo (SP), com destino à Irecê (BA) e ao chegar em Formosa (GO), as autoridades do local receberam uma denúncia de que teria quatro passageiros com febre e sintomas do Coronavírus.

As autoridades foram acionadas e os quatro passageiros foram encaminhados ao hospital da cidade, para a realização dos testes. Após aproximadamente quatro horas de interceptação do ônibus parado no terminal rodoviário, o ônibus e os demais passageiros foram liberados para seguirem viagem. Dois dos passageiros permaneceram na rodoviária de Formosa (GO), pela cidade ser destino final de ambos, enquanto os outros dois seguiram a diante.

De posse das informações, a Vigilância Sanitária do município ficou atenta para averiguar tal informação, a fim de tomar os procedimentos indicados para a situação. O ônibus vindo de São Paulo, com destino à Irecê, chegou no terminal rodoviário de Luís Eduardo Magalhães por volta das 22h deste domingo (22), onde rapidamente os agentes da Vigilância Sanitária, que estão de plantão desde o início da semana no terminal, seguiram todo protocolo e iniciaram os testes de medição de temperatura com todos os passageiros, dando atenção especial para os dois passageiros que possivelmente poderiam apresentar os sintomas do Covid-19.

Após o aferimento da temperatura, cadastro e preenchimento de um formulário informando que não foi detectado nenhuma irregularidade, todos foram liberados para prosseguir viagem.

O ônibus se encontrava quase lotado e nossa equipe de reportagem perguntou o porquê todos eles se arriscavam neste momento viajando e segundo eles, muitos ficaram sem emprego na cidade já por conta do vírus e isso os forçaram para que voltassem para casa.

Vale salientar a importância do trabalho dos agentes da Vigilância Sanitária, que se colocam em risco neste momento de pandemia, para tentar evitar que a doença se espalhe entre a população luiseduardense.

Repórter Adê Cerrado