LEM: Circula pela Internet vídeo de suposta empresa envolvida em polêmica na área da saúde. Depois da matéria sobre o superfaturamento de máscaras descartáveis pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, está circulando um vídeo pelas redes sociais da empresa que pode ter sido a responsável por fornecer máscaras superfaturadas à Prefeitura de nossa cidade, a JNI Medicamentos e Hospitalares, sediada no município de Abadia de Goiás (GO), que se encontra […]

Depois da matéria sobre o superfaturamento de máscaras descartáveis pela Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, está circulando um vídeo pelas redes sociais da empresa que pode ter sido a responsável por fornecer máscaras superfaturadas à Prefeitura de nossa cidade, a JNI Medicamentos e Hospitalares, sediada no município de Abadia de Goiás (GO), que se encontra fechada para atendimento ao público atualmente.

A atividade principal da empresa, nos registros legais, consta como varejista de produtos farmacêuticos, apesar de registrada e com uma placa identificando o local, no vídeo é possível ver um local simples com as portas fechadas.

Após a matéria da Rádio Cultura FM 104,9 desta última quarta-feira (15), a equipe de reportagem tentou diversas vezes entrar em contato com a empresa pelos telefones que constam na nota fiscal, porém ninguém atendeu.

Além de ser varejista de produtos farmacêuticos, a empresa fornecedora tem em seu cartão de CNPJ uma longa lista de atividades secundárias que não condizem com o espaço do local, sendo esses principais: comércio atacadista de leite e laticínios, comércio atacadista de medicamento e drogas de uso humano, comércio atacadista de produtos odontológicos, comércio atacadista de equipamentos eletrônicos de uso pessoal e doméstico, comércio atacadista de móveis e artigos de colchoaria, comércio varejista especializado de equipamentos e suplementos de informática, comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos, entre outros.

Recentemente, houve uma matéria que relatou o superfaturamento de 2.000 (duas mil) unidades de máscaras descartáveis. A Prefeitura pagou R$ 33,50 (trinta e três reais e cinquenta centavos) por cada unidade, totalizando uma compra de R$ 67.000,00 (sessenta e sete mil reais).

O vereador Filipe Fernandes questionou a compra, pois conseguiu adquirir na internet, a mesma máscara, com as mesmas especificações técnicas por R$6,25 a unidade, um valor mais de 5 vezes menor que o pago pela Prefeitura.
Isso significa que o consumidor comum pode adquirir, com o valor despendido pela Prefeitura, cinco máscaras e ainda sobraria R$2,55. Se fossem compradas 2.000 máscaras pelo valor de R$6,25, o consumidor gastaria apenas R$12.500,00, com uma economia de R$54.000,00.

Fonte: O Expresso

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