Bahia: Bombeiros atuam em quatro regiões atingidas por incêndios florestais, entre elas estão Barreiras e Barra O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) atua em quatro frentes de combate a incêndio: Andaraí, Morpará, Barreiras e Barra. Os militares atuam com o apoio de aeronaves modelo airtractor, do programa Bahia Sem Fogo, brigadistas voluntários, integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Prevfogo (Ibama) e população local. As equipes […]

O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) atua em quatro frentes de combate a incêndio: Andaraí, Morpará, Barreiras e Barra. Os militares atuam com o apoio de aeronaves modelo airtractor, do programa Bahia Sem Fogo, brigadistas voluntários, integrantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Prevfogo (Ibama) e população local. As equipes são divididas em áreas e as equipes mantêm contato direto com os pilotos dos aviões, para identificarem possíveis novos focos de difícil acesso, bem como articular as estratégias de combate.

Com temperaturas que podem passar dos 41ºC e sensação térmica ainda mais alta, os métodos utilizados pelos bombeiros são o abafamento, resfriamento, além da retirada de material combustível, como galhos de árvores e folhas. A água é um recurso escasso para esse tipo de atuação, tendo em vista que os combates acontecem distante de estradas, o que impossibilita por exemplo, a chegada do caminhão e até das mangueiras. Por isso, a ação é muito mais complexa e requer muito mais tempo, a depender da região atingida.

Sendo a maioria dos locais de difícil acesso, os militares e as equipes que estão dando apoio percorrem quilômetros a pé, com equipamentos como mochilas costais e sopradores (que juntos pesam mais de 30 quilos). Além das altas temperaturas, a baixa umidade do ar e os ventos fortes são outros agravantes. Os animais também são outra preocupação dos combatentes, que tentam retirá-los ao máximo das áreas atingidas, deixando-os em segurança. 

Depois que os bombeiros dão o incêndio por controlado, seguem o protocolo de manter o monitoramento por cerca de 72 horas (de acordo com as condições climáticas) quando os militares percorrem a pé, as áreas atingidas para visualizarem algum possível foco de reignição, só depois desse período o incêndio pode ser dado como extinto. 

Fonte: ASCOM/CBMBA

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