Após as precipitações registradas na primeira quinzena de novembro, o ritmo de colheita de cebolas se normalizou na Região de Irecê. Naquele período, alguns produtores ficaram receosos quanto às previsões de chuvas e, na tentativa de evitar possíveis perdas, adiantaram a retirada dos bulbos nas roças, resultando em aumento do volume nos galpões. A umidade em excesso, por sua vez, refletiu no surgimento de doenças fúngicas e bacterianas, o que elevou os custos e as perdas, tanto no armazenamento quanto no transporte dos produtos – reduzindo a oferta disponível para comercialização.

Por outro lado, nas últimas semanas, os preços estiveram mais positivos, principalmente em razão da melhoria da qualidade das cebolas comercializadas – por conta do clima favorável nas últimas semanas – e da baixa oferta, devido à proximidade da finalização da safra 2020.

Porém, algumas cebolas estocadas, com menor qualidade, ainda estão sendo comercializadas na praça baiana, o que resultou em significativa amplitude nas cotações na última semana (07 a 11/12), com valores mínimos de R$ 0,57/kg e máximos chegando a R$ 0,91/kg, ao produtor – sendo a média parcial de dezembro (até o dia 11), de R$ 0,62/kg, ao produtor.

Na região, restam poucas áreas a serem colhidas e as projeções são de que o volume se reduza significativamente até o final do mês e que o plantio para a safra 2021 se intensifique em janeiro.

Fonte: HF Brasil