Variante Ômicron representa mais de 76% dos casos de coronavírus na Bahia.
20 de janeiro de 2022
O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento genético, 49 amostras da variante Ômicron no estado. Esse total representa 76,5% dos 64 sequenciamentos realizados em amostras coletadas no mês de janeiro. Além da identificação da Ômicron, foram detectadas 12 amostras da variante Delta e as outras três ainda estão […]
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O Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) detectou, por meio de sequenciamento genético, 49 amostras da variante Ômicron no estado. Esse total representa 76,5% dos 64 sequenciamentos realizados em amostras coletadas no mês de janeiro. Além da identificação da Ômicron, foram detectadas 12 amostras da variante Delta e as outras três ainda estão em análise.
Os casos foram identificados nos municípios de Adustina, Belmonte, Cândido Sales, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Firmino Alves, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Itaberaba, Itiruçu, Lauro de Freitas, Prado, Rui Barbosa, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santo Antônio de Jesus, Uibaí e Vitória da Conquista. São 21 homens e 28 mulheres, sendo o mais novo com 5 meses e o mais velho com 87 anos.
A secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, alerta que “o avanço da Ômicron tem provocado crescimento expressivo do número de casos ativos, atualmente em mais de 13 mil, ante uma média de 2 mil casos entre os meses de setembro e novembro do ano passado”.
Em paralelo ao crescimento do número de casos, há uma tendência de elevação nas hospitalizações, sobretudo, em pacientes que não se vacinaram ou que estão com esquema vacinal incompleto. “Hoje, a Bahia tem mais de 1,8 milhão de pessoas que sequer tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Além disso, 4,6 milhões de baianos estão com esquema vacinal incompleto por não tomarem a segunda e terceira dose”, ressalta Tereza Paim, ao pontuar a necessidade de manter medidas de proteção como uso de máscaras e distanciamento físico.
A escolha das amostras para o sequenciamento é baseada na representatividade de todas as regiões geográficas do estado da Bahia, casos suspeitos de reinfecção, amostras de indivíduos que evoluíram para óbito, contatos de indivíduos portadores de variantes de atenção (VOC) e indivíduos que viajaram para área de circulação das novas variantes com sintomas clínicos característicos.
Reconhecido como a 3ª maior unidade de vigilância laboratorial do país e classificado na categoria máxima de qualidade pelo Ministério da Saúde, o Lacen-BA já realizou mais de 1.600 exames de sequenciamento genético do vírus da Covid-19.
Fonte: Ascom/Sesab