LEM: Empresa de cosmético suspeita de venda irregular de café para Câmara, também vendeu cafeteira e sanduicheira. A empresa de cosmético envolvida na venda de “alimentos e materiais de copa e cozinha” para a Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães fechou suas portas após denúncia feita por uma TV do Estado, retornando seu atendimento apenas hoje, mas sem dar nenhuma justificativa sobre o estranho contrato. A única justificativa apresentada de forma não […]

A empresa de cosmético envolvida na venda de “alimentos e materiais de copa e cozinha” para a Câmara Municipal de Luís Eduardo Magalhães fechou suas portas após denúncia feita por uma TV do Estado, retornando seu atendimento apenas hoje, mas sem dar nenhuma justificativa sobre o estranho contrato.

A única justificativa apresentada de forma não oficial, já que ninguém da empresa e nem da Câmara Municipal esclareceu nada sobre o caso, foi que a empresa “tem o CNAE para vender alimentos”, apesar de nunca ter vendido um quilo de café para nenhum cliente, além da câmara.

Além do café, do açúcar e das bolachas, a empresa de cosméticos também vendeu aventais, bandejas de inox, copos de vidro, faqueiros, garrafas térmicas, pratos, panelas de pressão, frigideiras, sanduicheiras elétricas e até uma cafeteira elétrica de inox com capacidade para 10 litros,

Diante de tantos itens que não dispõem de legalidade para a venda, o que deverá ser investigado pelo Ministério Público será a existência das notas de compra destes produtos, por parte da Inspire-se Cosméticos, para que estes itens pudessem ser vendidos à Câmara Municipal.

Apenas as notas fiscais de entrada destas mercadorias justificariam a existências destes produtos em estoque e disponíveis para venda.

Coincidências à parte, logo após a denúncia aparecer em todo Estado, a única manifestação que houve foi do irmão do vereador Fernando Fernandes, o vice-prefeito ‘distante’ da atual gestão e que também se diz fiscalizador, Filipe Fernandes. Em um de seus vídeos Filipe aparece, mais uma vez, reclamando e sem conseguir explicar como uma compra tão estranha como essa aconteceu bem debaixo do seu nariz. Ou melhor, bem debaixo do apartamento que ele mora.

Vale lembrar que na gestão anterior o atual vice-prefeito, e então vereador, denunciou o ex-prefeito por causa da compra de uma cafeteira elétrica no valor de R$10 mil. A população luiseduardense aguarda ansiosa o vídeo do vice, que recebe R$12 mil sem trabalhar, explicando o que aconteceu na Câmara de Vereadores, aonde seu irmão é presidente.

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