Barreiras-BA: Secretaria de Saúde questiona SESAB sobre decisão unilateral do HO com relação a atendimento pediátrico.
25 de fevereiro de 2022
A Secretaria de Saúde de Barreiras foi pega de surpresa pela decisão unilateral do Hospital do Oeste, restringindo o atendimento pediátrico apenas mediante regulação de urgência e emergência pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Tal decisão levou o secretário municipal de saúde, […]
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A Secretaria de Saúde de Barreiras foi pega de surpresa pela decisão unilateral do Hospital do Oeste, restringindo o atendimento pediátrico apenas mediante regulação de urgência e emergência pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB), ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Tal decisão levou o secretário municipal de saúde, Melchisedec Neves, a encaminhar um ofício nesta quarta-feira (23), à titular da SESAB, Adélia Pinheiro, externando a preocupação quanto aos riscos que tal decisão irá causar à saúde das crianças de Barreiras e região que necessitam dos serviços da unidade.
O secretário deixa claro que o posicionamento não se refere ao atendimento de baixa complexidade (ficha azul), pois essa é também oferecida de segunda a sexta-feira nas Unidades de Saúde do município. A principal preocupação é sobre os atendimentos de urgência e emergência, principalmente aos finais de semana, já que só serão prestados mediante regulação. Reitera ainda que a Prefeitura de Barreiras vai continuar fazendo a sua parte para oferecer atendimento médico pediátrico, mas, também exigirá que a Secretaria Estadual de Saúde assuma sua parcela de responsabilidade com esse atendimento.
“Nós fomos surpreendidos com essa decisão, a Prefeitura de Barreiras não concorda e não aceita a decisão unilateral tomada pelo Hospital do Oeste na suspensão dos atendimentos pediátricos na unidade. Já manifestamos esse nosso entendimento por ofício à SESAB pedindo de imediato a revisão dessa decisão arbitrária que coloca em risco a vida das nossas crianças. Simplesmente o HO não pode fechar as portas para os atendimentos pediátricos, se restringindo apenas a atendimentos regulados, também já solicitamos uma reunião extraordinária dos secretários municipais de saúde, pois os demais municípios são igualmente afetados por essa decisão”, pontuou Melchisedec Neves.