PF deflagra operação para apurar supostos desvios de recursos púbicos destinados ao enfrentamento da pandemia Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) em Sergipe deflagrou, a Operação Palude para cumprir mandados de busca e apreensão para apurar supostos desvios de recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 e outros serviços públicos. A operação também acontece nos estados da Bahia, Alagoas, Espirito Santo e Rio Grande do Sul.   Até o final […]

Nesta quinta-feira (25), a Polícia Federal (PF) em Sergipe deflagrou, a Operação Palude para cumprir mandados de busca e apreensão para apurar supostos desvios de recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19 e outros serviços públicos. A operação também acontece nos estados da Bahia, Alagoas, Espirito Santo e Rio Grande do Sul.

 

Até o final da manhã, sete pessoas haviam sido detidas, sendo três delas em Sergipe, onde são cumpridos mandados de busca e apreensão nos municípios sergipanos de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Lagarto , Nossa Senhora da Glória, Pacatuba, Propriá, Carira, Itabaiana, Itaporanga, Malhador e Simão Dias.

 

A operação também ocorre em: Cipó (BA), Itapicuru (BA), Ribeira do Pombal (BA), Maceió (AL), Barra de São Miguel (AL), Marechal Deodoro (AL), Vitória (ES) e São Borja (RS), além de nove mandados de prisão preventiva e 61 mandados de indisponibilidade de bens.

 

Segundo a PF, a investigação começou em 2020, no município de Pacatuba, onde a polícia confirmou as suspeitas da Controladoria Geral da União (CGU) de irregularidades na contratação e execução dos serviços e, ainda, na destinação dos recursos ao município de mais de R$ 1 milhão. As análises indicaram que as seis empresas convidadas a participar dos procedimentos licitatórios suspeitos faziam parte da mesma organização criminosa 

 

Na residência de um dos investigados foi encontrada documentação relativa a aproximadamente 15 pessoas jurídicas, incluindo carimbos, logomarcas, assinaturas avulsas, documentos de identificação pessoal utilizados com o objetivo de provocar a lisura e o caráter competitivo de certames destinados à contratação com o poder público.

 

Os prejuízos aos cofres públicos somam mais de R$ 21 milhões. Estes valores foram adotados como fundamento para a efetivação de medida cautelar de sequestro de bens e valores, visando o ressarcimento ao erário.

 

Os envolvidos responderão pela prática de crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, peculato, dispensa indevida de licitação, fraude à licitação, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

O g1 SE não conseguiu localizar nenhum representante da Prefeitura de Pacatuba.

 

(G1) Bahia

 

 

 

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