Comissão da Câmara aprova texto que passa para R$ 144 mil limite anual de faturamento para MEI   A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31), em votação simbólica, um projeto que aumenta o limite de faturamento para empresários poderem se cadastrar como microempreendedores individuais (MEIs).     Pela regra atualmente em vigor, o limite de faturamento é de R$ 81 mil. O projeto aprovado pela […]

 

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31), em votação simbólica, um projeto que aumenta o limite de faturamento para empresários poderem se cadastrar como microempreendedores individuais (MEIs).

 

 

Pela regra atualmente em vigor, o limite de faturamento é de R$ 81 mil. O projeto aprovado pela CCJ aumenta o teto para R$ 144 mil.

 

Com a aprovação do texto pela CCJ, a proposta segue para votação no plenário da Câmara.

 

Criada em 2008, o MEI busca incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos.

 

O reconhecimento de microempreendedor individual abre caminho, por exemplo, para o pagamento de carga tributária reduzida e para o recolhimento simplificado, por meio do Simples Nacional.

 

A lei que criou o MEI limita o empresário nesta categoria a contratar somente um empregado.

 

No Fim das Contas, abrir microempresa é opção adequada para profissionais graduados que não podem ser MEI

 

Texto do Senado

O Senado já havia aprovado a proposta, em agosto do ano passado. No texto original, do senador Jayme Campos (DEM-MT), o limite passaria para R$ 130 mil.

 

Como a CCJ da Câmara mudou o texto, se o plenário confirmar o valor de R$ 144 mil, o texto deverá retornar ao Senado.

 

O texto da Câmara mantém, no entanto, a elevação do limite de empregados contratados para dois, desde que eles recebam, cada um, ao menos um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.

 

Pelo texto dos deputados, com a aprovação final da Câmara e do Senado, e a eventual sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL), o novo teto passará a valer a partir do início de 2023. (g1)

 

 

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