Bahia: Órgãos do Estado pedem inclusão de três baianos em negociação com empresa suspeita de escravidão no RS; eles fugiram antes do resgate.  A Defensoria Pública da União (DPU), a Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia pediram que três baianos sejam incluídos nas negociações com a empresa acusada de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul. O pedido foi feito pelos órgãos […]

A Defensoria Pública da União (DPU), a Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia pediram que três baianos sejam incluídos nas negociações com a empresa acusada de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul. O pedido foi feito pelos órgãos na terça-feira (28).

 

 

‘Se reclamasse, era espancado’, diz baiano vítima de trabalho similar à escravidão em Bento Gonçalves (RS). Assim como os outros 198 baianos resgatados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Bento Gonçalves, os três homens foram recrutados para trabalhar na colheita de uva na Serra Gaúcha e fugiram dias antes do resgate, que aconteceu em 22 de fevereiro. 

 

 

Assim como os outros baianos encontrados no local, eles relataram condições precárias de alojamento, jornadas de trabalho de 15 horas, ameaças e agressões.

 

 

Como eles não estavam entre os encontrados pela PRF, o nome das três vítimas não consta na negociação entre a empresa e as outras pessoas resgatadas.

 

 

Em busca de reparação, os três homens participaram da Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae), na Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), no Centro Administrativo (CAB), em Salvador, na terça-feira (28). O objetivo é que as vítimas recebam indenizações pelo caso.

 

 

No local, eles prestaram depoimento ao defensor federal Ricardo Fonseca, membro da DPU, a auditores fiscais do MTE e aos procuradores do trabalho, do MPT. As instituições enviaram os documentos para o Rio Grande do Sul, onde corre o processo. 

 

Fonte: G1.

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