Mariana Angélica Borges Gomes, 28 anos, e o namorado André Couto Passos, de 25, foram mortos a golpes de facão pelo padrasto nesta terça-feira (23) no bairro de Matatu de Brotas, em Salvador. Maria Angélica era enfermeira e trabalhava no Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), onde horas antes de ser assassinada participou de um parto durante o plantão.
Por meio de nota, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) confirmou que a mulher fazia parte do quadro de colaboradores do hospital, lamentou a morte e se solidarizou com os familiares.
Maria Angélica morava com a mãe na Rua Barros Falcão, mesmo imóvel onde aconteceu o duplo homicídio. O autor, identificado como David Silva Barbosa, 45 anos, tinha um relacionamento com a mãe da vítima há três anos e costumava frequentar a casa da família. André também costumava ir à casa da sogra.
Não se sabe, até o momento, por qual motivo o casal de namorados foi morto a golpes de facão. Também não há informações se a mãe de Mariana Angélica estava na casa no momento dos assassinatos da filha e genro. A Polícia Civil informou que parentes e amigos das vítimas estão sendo ouvidos.
Vizinhos foram acordados com os gritos e acionaram a polícia — a enfermeira tinha pedido por socorro. Ainda de acordo com a Polícia Civil, quando os agentes chegaram no local da ocorrência encontraram os corpos e o principal suspeito, que teria se fingido de morto.
“Nós chegamos no local através do nosso coordenador de área por volta das 3h . Os vizinhos ouviram discussão no interior da residência, discussão acirrada e pedidos de socorro […] Ao entrar, foi constatado que havia três corpos. Foi acionado uma viatura do Samu. Constatou-se dois óbitos, mas uma terceira pessoa, que também estava ao solo, não estava em óbito, estava com poucos ferimentos, provavelmente simulando uma inconsciência”, disse um tenente da 50º CIPM em entrevista à TV Bahia.
O suspeito chegou a informar à polícia que havia sido “envenenado”. Ele foi levado para o Hospital Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, em seguida, à sede da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), em Itapuã.
Fonte: Redação