Bahia Farm Show apresenta oportunidades para negócios verdes durante painel de sustentabilidade Especialistas em meio ambiente apresentaram caminhos para boas práticas agrícolas, mecanismos financeiros para agricultura sustentável e certificação ambiental     O presidente da Bahia Farm Show, Odacil Ranzi, abriu o Painel de Sustentabilidade que trouxe temas atuais sobre negócios verdes na agropecuária brasileira. A empresa Land Innovation Fund (LIF) promoveu o evento junto aos parceiros […]

Especialistas em meio ambiente apresentaram caminhos para boas práticas agrícolas, mecanismos financeiros para agricultura sustentável e certificação ambiental

 

 

O presidente da Bahia Farm Show, Odacil Ranzi, abriu o Painel de Sustentabilidade que trouxe temas atuais sobre negócios verdes na agropecuária brasileira. A empresa Land Innovation Fund (LIF) promoveu o evento junto aos parceiros que atuam em seus projetos ligados à sustentabilidade em propriedades rurais. O encontro foi nesta sexta-feira (09) às 09h no auditório do estande da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), mediado pela apresentadora da TV Bahia, Georgina Maynart.

“Espero que as pessoas saiam deste ciclo rico de informação com outra perspectiva sobre sustentabilidade. Os agricultores estão cada vez mais informados e o setor precisa aprender para expandir o mercado e unir produção com preservação”, destacou Odacil Ranzi. Para o representante da LIF, Carlos Quintela, é de suma importância estabelecer parcerias para avançar em pesquisas e aplicações de práticas já existentes. “Estamos pensando os problemas ambientais de diferentes ângulos nos últimos dois anos e meio, por isso reunimos 44 parceiros de 36 projetos em 1,4 mil propriedades. Já temos 11 milhões de dólares e nossa meta é fechar 13 milhões ainda esse ano, para que consigamos engajamento técnico e solucionar entraves ambientais, principalmente na orientação de geração de oportunidades para negócios verdes”, afirma.

 

A pesquisadora do Instituto Internacional para Sustentabilidade e do Centro de Ciência da Sustentabilidade da PUC-RJ, Fernanda Gomes, apresentou dados de uma pesquisa recente que foi realizada com produtores de soja da região do Matopiba. Fernanda conta que as entrevistas com os produtores geram muitos dados, principalmente sobre o motivo dos produtores quererem plantar soja, suas dificuldades e como lidam com a sustentabilidade em sua região. “A produção está diretamente ligada ao meio ambiente, o mundo está de olho na soja brasileira. Nossa intenção é desenhar mecanismos que incentivem a conservação e restauração voluntária da vegetação nativa e a adoção de práticas agrícolas sustentáveis”, relata.

 

O coordenador comercial da empresa Produzindo Certo, Diego Pedr’Angelo, destacou a maneira como estão levando assistência técnica e conhecimento em sustentabilidade para produtores rurais. “Nossa intenção é ajudar as propriedades a melhorar as práticas socioambientais e apresentar soluções palpáveis para quem está preocupado e comprometido a querer melhorar ou iniciar ações de boas práticas agrícolas”, informa e sinaliza sobre a importância de tirar o olhar “romântico” da sustentabilidade.

 

Durante o debate, o assessor jurídico, Marco Aurélio Chibiaqui questionou como o produtor “comum” pode obter melhores informações para gerar oportunidades e ter rentabilidade com os negócios verdes. “Presto serviços jurídicos na área agrícola e sempre surgem dúvidas sobre outras preocupações no dia-a-dia do agricultor. É preciso mais divulgação dessas possibilidades de ter lucros, por enquanto percebo que é apenas uma tendência para o produtor comum”, destaca.

 

Por fim, o palestrante Paulo Zanardi, da Founder GSS Carbono e Bioinovação observa que oferece serviços ambientais para clientes do setor público e privado e as dúvidas são frequentes, porém já foi mais difícil entender como ganhar dinheiro preservando. Zanardi ainda destaca a importância dos estudantes presentes, em se interessarem e aprender sobre o assunto. “Reforço que é importante unirmos forças e firmar parcerias como essa com a LIF e remover barreiras, o assunto é complexo mas já avançamos muito, existem leis e caminhos já traçados, basta pedir auxílio para empresas especializadas”, observa.

 

Fonte: redação

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