Um grupo de 34 pessoas está preso na Faixa de Gaza. Eles são brasileiros ou parentes de brasileiros. Eles queriam sair do território palestino na sexta-feira (10), mas não conseguiram. A fronteira com o Egito estava fechada. Eles tinham permissão de Israel, do Egito e do governo palestino para sair. Gaza vive uma crise humanitária e de segurança.
Os brasileiros e seus familiares estavam na cidade de Rafah, no sul de Gaza. Eles esperavam para cruzar a fronteira, que é a única via de saída. Mas só cinco ambulâncias com feridos passaram. Elas tiveram dificuldades por causa dos combates perto de hospitais. Israel atacou o hospital Al-Quds, no norte de Gaza. Um morto e 19 feridos, disse o Crescente Vermelho.
A fronteira de Rafah abre poucas horas por dia. Israel e o Egito exigem isso. Eles têm medo da entrada de membros do Hamas, grupo terrorista que controla Gaza. O embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeias, falou ao g1. Ele disse que os brasileiros tentarão sair no sábado (11).
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a fronteira fechou. Ele disse que os nomes dos brasileiros já estavam com os governos do Egito e de Israel.
Quando saírem de Gaza, os brasileiros e seus parentes serão recebidos por diplomatas. O embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, estará lá. Eles terão atendimento médico na fronteira. O governo egípcio fez um hospital de campanha.
O governo brasileiro ofereceu um avião para levar o grupo ao Brasil. O avião está no aeroporto do Cairo. Ele pode ir até o aeroporto de El Arish, mais perto da fronteira.
No Brasil, os brasileiros e seus parentes terão ajuda do governo federal. Eles terão abrigo, documentação, alimentação e apoio psicológico. No aeroporto de Brasília, haverá uma equipe. Ela terá médicos, psicólogos, um posto de vacinação e agentes da Polícia Federal e da Receita Federal.
Fonte: G1