Na manhã desta quinta-feira, 15 de maio, por volta das 10h, foi realizada uma sessão solene no plenário Arnaldo Horácio Ferreira, na Câmara de Vereadores de Luís Eduardo Magalhães, em comemoração aos 22 anos de atuação da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE) Cerrado, que tem sede no município.
O evento contou com a presença de autoridades civis e militares, entre elas o vice-prefeito Franklin Willer, que durante entrevista ao repórter Weslei Santos destacou a importância da CIPE Cerrado para a segurança pública da cidade e de toda a região. Na ocasião, o vice-prefeito anunciou que esteve em Salvador no início da semana em reunião com o comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, tratando sobre a destinação de um terreno às margens da BR-242, na saída para o estado do Tocantins, onde será construído o novo batalhão da Polícia Militar.
Franklin Willer também informou sobre a disponibilidade de um terreno para a implantação do Tiro de Guerra em Luís Eduardo Magalhães, um projeto aguardado com expectativa pela comunidade local, além de um terreno para a construção do Corpo de Bombeiros, que hoje funciona em prédio alugado. Outro ponto abordado pelo vice-prefeito foi relacionado à duplicação da BR-242. De acordo com informações repassadas pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), dois lotes da rodovia estão previstos para duplicação: o trecho entre Luís Eduardo Magalhães até Polícia Rodoviária Federal, em Barreiras, e o trecho que percorre o anel viário da cidade vizinha. Além disso, cobranças para duplicação da BR-242 no sentido do setor industrial de LEM.
A solenidade reuniu diversas autoridades, como o subcomandante do CPR-O, tenente-coronel Gouveia; o major Giovane Damasceno, comandante da CIPE Cerrado; a tenente-coronel Rejane, comandante do 17º BBM; juízas, delegado, secretário de segurança, representantes da 85ª CIPM, SUTRANS, Guarda Civil Municipal, vereadores e membros da sociedade civil.
Durante a cerimônia, o vereador Ronei de Jesus destacou a transformação promovida pela CIPE Cerrado na segurança da região. Segundo ele, antes da criação da companhia, era comum ouvir relatos de sequestros de gerentes de bancos e assaltos a instituições financeiras, crimes que foram praticamente erradicados
graças ao trabalho especializado e ostensivo da CIPE Cerrado.
A sessão solene foi marcada por homenagens, reconhecimento e celebração à trajetória da companhia, que ao longo de mais de duas décadas tem sido fundamental no combate à criminalidade e na manutenção da ordem pública no oeste baiano.