Três mulheres são vítimas de feminicídio na Bahia em um único final de semana Crimes aconteceram em Salvador, Coaraci e Luís Eduardo Magalhães Ao menos três mulheres foram assassinadas por companheiros ou ex-companheiros na Bahia entre sexta-feira (29) e domingo (31), em crimes classificados como feminicídio. Os casos ocorreram em Salvador e nos municípios de Coaraci, no sul do estado, e Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Na sexta-feira […]

Crimes aconteceram em Salvador, Coaraci e Luís Eduardo Magalhães

Ao menos três mulheres foram assassinadas por companheiros ou ex-companheiros na Bahia entre sexta-feira (29) e domingo (31), em crimes classificados como feminicídio. Os casos ocorreram em Salvador e nos municípios de Coaraci, no sul do estado, e Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.

Na sexta-feira (29), Marisol Batista de Jesus, de 18 anos, foi morta a facadas no distrito de São Roque, em Coaraci. O principal suspeito é o ex-namorado da jovem, Magno Araújo da Silva, que não aceitava o término do relacionamento. Poucas horas antes do crime, Marisol esteve na Delegacia de Coaraci para registrar um boletim de ocorrência e pedir uma medida protetiva contra Magno, mas foi assassinada antes que a ordem judicial fosse expedida. O suspeito segue foragido.

Em Salvador, Tatiana Rodrigues foi morta pelo advogado Eudes Santos Assis na madrugada de sábado (30), no bairro de Mont Serrat, na Cidade Baixa. Segundo a Polícia Civil, o casal voltava de uma festa quando uma discussão começou. Após a briga, disparos foram ouvidos, e os dois foram encontrados sem vida no quarto da residência.

Já na noite de domingo (31), em Luís Eduardo Magalhães, Letícia Santos Silva, de 29 anos, foi esfaqueada pelo companheiro, Edvanilton Santos Freire, de 31. A vítima estava na porta de casa com uma amiga quando foi atacada. Ela recebeu ao menos oito golpes no tórax, dorso e braços. A Polícia Militar informou que o suspeito fugiu do local, mas foi encontrado horas depois na comunidade de Santa Cruz e está preso.

Segundo relatos, uma semana antes do crime, Letícia havia procurado a polícia para pedir que o homem deixasse a residência, alegando que ele estava desempregado. Apesar de negar episódios de agressão física ou verbal, uma medida protetiva chegou a ser solicitada pelo Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (Neam) da cidade.

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