No primeiro dia do projeto Procuradoria de Justiça Itinerante em Barreiras, a programação foi abertura com uma apresentação do projeto Raízes da Cidadania feita pela promotora de Justiça Patrícia Medrado, coordenadora da Gestão Estratégica do Ministério Público do Estado da Bahia. Na ocasião, o prefeito de Mansidão Juvio Oliveira assinou o termo de adesão ao projeto Raízes da Cidadania na presença do procurador-geral de Justiça Pedro Maia.

‘É um projeto que se conecta com a vocação de todos nós promotores de Justiça de transformar a realidade da população. Tenho muita confiança em cada promotor de Justiça e em cada servidor. Esse é um sonho que se sonha junto por isso já está se tornando realidade”, destacou o chefe do MP baiano, Pedro Maia. Também na manhã desta quinta-feira o prefeito de Riachão das Neves, Moab Nascimento de Santana, assinou o termo de adesão ao projeto.

Baseado em cinco indicadores – cobertura da atenção básica, mortalidade infantojuvenil, abandono/evasão escolar, modalidade de descarte de resíduos/saneamento, e insegurança alimentar, o Raízes da Cidadania utiliza dados sociais validados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). “São indicadores sociais que revelam a qualidade de vida das pessoas. Queremos buscar o conceito de dignidade da pessoa humana e mudar para melhor a vida dessas pessoas,” destacou a promotora de Justiça Patrícia Medrado, coordenadora da Gestão Estratégica. Ela falou sobre as etapas dessa primeira etapa do projeto, que incluem visitas em campo, inspeções em equipamentos públicos e reuniões ampliadas nos 20 municípios com indicadores sociais mais frágeis.

“Os municípios dessa região tem uma peculiaridade, pois possuem PIB per capita elevado mas isso não chega à população, mascarando os indicadores sociais de segurança alimentar e morbi/mortalidade”, destacou o promotor de Justiça Rogério Queiroz, coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos.

O ‘Raízes da Cidadania’ é uma iniciativa que teve sua implantação iniciada pelo MPBA em novembro de 2024 e está sendo desenvolvida em parceria com o Pnud. “Estar no Raízes é uma missão que a gente ganha muito mais do que entrega. A forma como essas pessoas enxergam o MP impulsiona o trabalho na nossa área de atuação”, destacou o promotor de Justiça Adriano Marques, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Educação (Ceduc).

Para o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (Ceama), Augusto César Carvalho, o projeto reforça o papel do MP – estar próximo às pessoas. “Ele reforça e legitima verdadeiramente o que é ser promotor de Justiça – estar focado nas necessidades mais básicas da população”.