Moraes autoriza uso da força para retirar deputados de protesto pacífico em Brasília Governador Ibaneis Rocha foi pessoalmente negociar a saída dos parlamentares após decisão do STF que acatou pedido da PGR; policiais foram acionados para desocupar o local. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou há pouco, na virada de sexta (25) para sábado (26), o uso da força policial para desmobilizar o […]

Governador Ibaneis Rocha foi pessoalmente negociar a saída dos parlamentares após decisão do STF que acatou pedido da PGR; policiais foram acionados para desocupar o local.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou há pouco, na virada de sexta (25) para sábado (26), o uso da força policial para desmobilizar o acampamento de deputados federais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou há pouco, na virada de sexta (25) para sábado (26), o uso da força policial para desmobilizar o acampamento de deputados federais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

“Defiro integralmente os pedidos da Procuradoria-Geral da República”, escreveu Moraes no despacho, que também determinou o acionamento da Polícia Federal e da Polícia Militar do Distrito Federal para o cumprimento da decisão. “Compete especialmente à Polícia Militar do Distrito Federal a adoção de todas as providências necessárias à efetiva remoção dos referidos indivíduos do local.”

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi intimado da decisão e se deslocou pessoalmente até o local para tentar uma solução negociada. Em diálogo com o desembargador aposentado Sebastião Coelho, interlocutor dos parlamentares e crítico do STF, Ibaneis demonstrou desconforto: “Eu não concordo com as coisas que estão acontecendo, Sebastião.”

Em entrevista ao Estadão, o governador confirmou que, caso não houvesse acordo, a polícia local estava autorizada a prender os deputados. “Vamos tentar tirar pacificamente. Se não saírem, serão presos”, afirmou.

Após a negociação, os parlamentares concordaram em transferir suas barracas para outro ponto da Esplanada dos Ministérios, fora da área considerada sensível, onde estão localizados o STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. Para reforçar a segurança, a Polícia Militar interditou o acesso de veículos à Praça dos Três Poderes.

 

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