Um dos suspeitos do homicídio de Anny Heloisa de Oliveira Alves, 5 anos, ocorrido no início da tarde deste domingo (08), por volta das 14h 00, no bairro Barreiras I (Pombal), em Barreiras/BA, foi preso por policiais militares, por volta das 16h 30, nas imediações do colégio Duque de Caxias, bairro Vila dos Funcionários, durante operação da equipe de Rondas Especiais (RONDESP/Oeste), unidade da Companhia Independente de Policiamento Tático Operacional.
O preso foi conduzido ao complexo policial do bairro Aratu, onde os agentes da Polícia Militar o entregaram ao delegado Elio Barbosa, que iniciou os trabalhos de investigação do crime, ouvindo a mãe de Anny, a senhora Michele de Oliveira Santos e seu companheiro de convívio, que poderia ser o principal alvo dos criminosos. Ele conta que foi ameaçado de morte na noite de ontem (07), por causa de uma dívida de R$ 5 reais. “Eu não tenho inimigos e ele foi à única pessoa que me ameaçou de morte. Nós discutimos, porque ele queria receber o dinheiro de qualquer maneira e eu disse que não tinha naquele momento”, comentou o padrasto da vítima.
De acordo com Michele, no instante do crime, estava ao lado de seu companheiro de convívio e amigos comendo uma feijoada em um bar, quando foram surpreendidos pelos dois criminosos, os quais chegaram numa moto, provavelmente de cor vermelha, usando capacetes, um deles com óculos escuros e blusa de cor cinza. O carona desceu do veículo, sacou um revólver e atirou pelo menos sete vezes nos ocupantes do bar e, em seguida, fugiram para rumo ignorado.
Todos correram depois do primeiro estampido, mas a garota que estava ao lado da mãe e do padrasto, manuseando um aparelho celular, permaneceu no local e foi alvejada por quatro disparos, dois na cabeça e dois nos braços. “O que atirou é um pouco forte e o outro eu não consegui ver o porte-físico, porque estava com um blusão. […] Eu só quero justiça, que eles paguem pelo que fizeram com minha filha”, comentou Michele, aos prantos.
Na delegacia, o delegado Elio Barbosa declarou que a mãe da menor não possuía condições físicas e psicológicas para ser ouvida hoje, e pediu que familiares a levassem para casa, porquanto não parava de chorar. Ela passou mal no local do crime e foi encaminhada para o Hospital do Oeste, após receber os primeiros – socorros do SAMU, mas seguiu para a delegacia, logo depois de receber alta.
No plantão do complexo policial do bairro Aratu, Barbosa vai ouvir o padrasto, também interrogará o suposto autor do crime e adotará outras providências de polícia judiciária, porém a partir dessa segunda-feira (09), as investigações ficarão por conta do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que não possui plantões nos finais de semana.
Fonte: Alô alô Salomão