Aprovados no concurso da Polícia Civil da Bahia aguardam nomeação. O último concurso da Polícia Civil da Bahia iniciou-se em 18 de janeiro de 2018, disponibilizando 1000 (mil) vagas previstas no edital, sendo que apenas 313 (trezentos e treze) candidatos conseguiram concluir todas as fases. A última etapa foi o Curso de Formação, oferecido pela Academia da Polícia Civil da Bahia – ACADEPOL, que finalizou […]

O último concurso da Polícia Civil da Bahia iniciou-se em 18 de janeiro de 2018, disponibilizando 1000 (mil) vagas previstas no edital, sendo que apenas 313 (trezentos e treze) candidatos conseguiram concluir todas as fases.

A última etapa foi o Curso de Formação, oferecido pela Academia da Polícia Civil da Bahia – ACADEPOL, que finalizou em 22 de janeiro de 2020, data da avaliação final do curso.

Entretanto, em meados de fevereiro, o concurso foi suspenso por decisão proferida Pela Comarca de Porto Seguro, Ação Ordinária de n° 8003325-44.2019.8.05.0201, ajuizada por um candidato que não logrou êxito. Essa decisão impediu o Governador de nomear os novos Policiais Civis. Contudo, a decisão que prejudicava os 313 aprovados foi derrubada pelo Tribunal de Justiça da Bahia.

“CONCEDO A TUTELA DE URGÊNCIA a fim de admitir a intervenção do Agravante nos autos da Ação ordinária nº 8003325-44.2019.8.05.0201, ajuizada por Leonardo Wishart em desfavor do Estado na qualidade de terceiro interessado, bem como revogar a suspensão do concurso público para os cargo de Investigador e Escrivão de Polícia Civil do Estado da Bahia, garantindo a reserva de vaga do Agravado”, trecho da decisão.

Assim sendo, não existe mais óbice para que o Governador nomeie os novos Policias Civis, uma vez que o déficit de servidores é muito alto e diante da forte crise que o Estado da Bahia vem enfrentando, devido a propagação do COVID-19, é mais do que urgente a nomeação dos novos servidores que estão prontos para reforçar a segurança pública no Estado. Se não bastasse, nos próximos dias muitos policiais irão se afastar do trabalho por estarem enquadrados no grupo de risco por vulneráveis a COVID-19, aumentando o déficit de policiais.

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