Brasil supera China no número oficial de mortos pelo coronavírus São 5.017 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Em 24 horas, foram mais 474 óbitos. O Brasil superou a China no número oficial de mortes pela Covid-19: 5.017 pessoas. E o Jornal Nacional mostra que existem motivos para se acreditar que muitos outros óbitos não entraram nessa lista oficial. Mas, independentemente disso, os 5.017 cidadãos […]

São 5.017 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Em 24 horas, foram mais 474 óbitos.

O Brasil superou a China no número oficial de mortes pela Covid-19: 5.017 pessoas. E o Jornal Nacional mostra que existem motivos para se acreditar que muitos outros óbitos não entraram nessa lista oficial. Mas, independentemente disso, os 5.017 cidadãos vencidos por essa doença configuram uma tragédia. Imagine que eles seriam a população inteira de muitas das nossas cidades: 20% dos municípios brasileiros têm menos de 5 mil moradores.

Desta segunda (27) para esta terça (28), o Ministério da Saúde registrou 474 novas mortes, chegando a um total de 5.017. O número de casos confirmados subiu para 71.886 – 5.385 novos casos confirmados da Covid-19 só nas últimas 24 horas.

O Brasil registrou o primeiro caso no dia 26 de fevereiro; a primeira morte, em 17 de março. Passamos de mil óbitos no dia 10 de abril. E, nesta terça (28), menos de três semanas depois, já chegamos a mais de 5 mil mortes.

A China, onde o vírus surgiu, tem hoje mais casos que o Brasil – quase 84 mil, mas tem menos mortes: 4.637, 380 a menos. O Brasil é também o mais atingido na América Latina.

Especialistas ouvidos pelo Jornal Nacional afirmam que é preciso aumentar o isolamento social; as pessoas devem ficar mais de casa, evitar a exposição à doença. Se nada for feito agora, eles alertam que, daqui a 20 dias, a velocidade de propagação do novo coronavírus pode ser ainda maior. E avaliam que, nas últimas semanas, muita gente começou a relaxar essas medidas.


“Nós vínhamos em uma curva, a princípio, que era uma curva controlada de aumento, tanto de casos como de mortes. Mas este pico mostra que nós entramos em outra fase de risco da pandemia. Isto, é tem muito mais gente exposta ao vírus e, consequentemente, vamos ter muito mais casos graves a curto prazo. Isto seguramente era o risco que a gente queria evitar de ter uma quantidade muito grande de doentes graves, precisando de UTI e respirador, e nós não teremos estrutura de assistência médica para dar conta”, acredita um deles.

“Não há muita mágica quanto a isto. Se não houver o distanciamento, a transmissão aumenta e dez a 20 dias depois, a gente começa a ver um resultado com internações em UTI e mortes”, afirma outro.

Ao chegar ao Palácio da Alvorada na noite desta terça, o presidente Jair Bolsonaro também foi questionado sobre o aumento das mortes por Covid-19 no Brasil e respondeu: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”.

Fonte: G1 Notícias

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