Governo da Bahia sela compromisso para se tornar zona livre de Febre Aftosa sem vacinação A Bahia avançou mais uma etapa da maratona rumo ao cobiçado status de Zona Livre da Aftosa sem Vacinação, após a carta de compromisso do governo do estado endereçada à ministra da Agricultura Tereza Cristina, reforçando o empenho e detalhando o planejamento para assegurar a conquista da mudança de status sanitário em 2023.  “A correspondência […]

A Bahia avançou mais uma etapa da maratona rumo ao cobiçado status de Zona Livre da Aftosa sem Vacinação, após a carta de compromisso do governo do estado endereçada à ministra da Agricultura Tereza Cristina, reforçando o empenho e detalhando o planejamento para assegurar a conquista da mudança de status sanitário em 2023. 

“A correspondência do governador à ministra é uma prova inequívoca de que Rui Costa tem compromisso selado com o agronegócio baiano, uma vez que a garantia de rebanhos imunizados significa que os produtos cárneos aqui produzidos terão segurança sanitária com alcance garantido nos mercados mais exigentes em sanidade do mundo, o que beneficia também os produtos da agricultura baiana, gerando mais emprego e renda. O alcance desse status valoriza o rebanho baiano e consequentemente aumenta o patrimônio dos pecuaristas”, contabiliza Maurício Bacelar, diretor-geral da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia). 

A ADAB é o braço do governo baiano responsável pelas intervenções agropecuárias necessárias para a conquista do status de zona livre sem vacinação e de implementação do PNEFA (Plano Nacional de Vigilância da Aftosa), coordenado pelo MAPA. O compromisso manifestado pelo governo envolve também a SEAGRI (Secretaria Estadual da Agricultura) e todos os elos da cadeia produtiva em prol do fortalecimento do sistema de vigilância em saúde animal. 

A valorização do patrimônio dos produtores passa pela sanidade dos rebanhos, referencial eliminatório quando o assunto é exportação. “Para se ter uma ideia, muitos países interessados em exportar sua carne não encontram mercado por não apresentarem status sanitário adequado e o da Bahia, muito em breve, será diferenciado”, comemora Maurício. 

A expectativa é que o esforço do governo baiano para a sustentabilidade do PNEFA e a conquista dos benefícios mercadológicos decorrentes, sejam compartilhados também pelos outros 10 estados que integram o Grupo IV do Plano para Erradicação da Febre Aftosa no Brasil, considerada pelos organismos de controle, a mais importante doença que afeta os animais. 

Participam do Bloco IV além da Bahia, os estados de Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Distrito Federal. A imunização contra a Febre Aftosa envolve bovinos e bubalinos de todas as idades e acontece em duas etapas ao longo do ano.  

Em 2020, a Bahia vacinou na primeira etapa no mês de maio, 93,65% do seu rebanho, e em novembro, 93,99%. O estado alcançou a nota 1.1, uma das menores pontuações do país na avaliação de probabilidade de risco para reintrodução da Febre Aftosa, em escala que vai até 5, estimada pelo MAPA.

Fonte: Secom-BA

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