Em relação ao levantamento do mês anterior, o resultado apresentou uma variação positiva de 0,5 ponto percentual. Destaque positivo para a lavoura da soja, cuja produção pode alcançar a máxima histórica. Por outro lado, os demais principais grãos deverão ter níveis de produção inferiores aos de 2020.
As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,17 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 1,7% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média estimada para a safra de grãos, no estado, foi de 3,17 t./ha, 1,6% inferior à do ano passado.
A produção de algodão (caroço e pluma), em 2021, manteve-se projetada em torno de 1,2 milhão de t., que representa retração de 18,5% na comparação anual. A previsão de área plantada está em 266 mil ha, recuo de 15,6% na mesma base de comparação.
Na atual temporada, a produção total de feijão deve somar 199,2 mil t., o que implica um recuo 31,3% em relação a 2020. Apesar disso, o levantamento revela uma área plantada (435 mil ha.) 3,1% superior à verificada no ano passado. A má distribuição de chuvas no começo deste ano é possivelmente o principal determinante do resultado da lavoura, cuja produção é predominantemente em área não irrigada.
Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima 5,4 milhões de t., alta de 5,8% em relação à safra anterior. A estimativa de cacau ficou projetada em 110 mil t., queda de 6,8% na comparação com 2020.
As estimativas para as lavouras de banana (878,5 mil t.), laranja (634,3 mil t.) e uva (52,3 mil t.) registraram, respectivamente, variações positivas de 3,4%, 0,2% e 15,3%, em relação à safra anterior.
As projeções ainda indicam uma produção de 861,5 mil t. de mandioca, 10,5% inferior à de 2020. A batata-inglesa teve sua produção estimada em 208,2 mil toneladas, crescimento interanual de 4,1%. O tomate teve queda nas projeções (13,7%), que ficaram estimadas em 208,2 mil toneladas.