LEM: Prefeitura mantém escolas funcionando e sindicato ignora Decisão do TJ-BA mantendo a greve.   O Sindicato dos professores de Luís Eduardo Magalhães decidiu pela manutenção da greve anunciada mesmo após uma Decisão Liminar proferida pelo Desembargador José Soares Ferreira Aras Neto, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.   A postura do sindicato, que tem à frente a sindicalista Lurdes Hoff, é um claro ato político de descumprimento […]

O Sindicato dos professores de Luís Eduardo Magalhães decidiu pela manutenção da greve anunciada mesmo após uma Decisão Liminar proferida pelo Desembargador José Soares Ferreira Aras Neto, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

 

A postura do sindicato, que tem à frente a sindicalista Lurdes Hoff, é um claro ato político de descumprimento de uma determinação da Justiça a fim de tencionar a negociação salarial com o governo municipal. 

 

“Nossas escolas estão abertas e funcionando. Quem estava mandando os alunos voltarem da porta das escolas foi o pessoal do sindicato. Se o sindicato acredita que através de uma atitude irresponsável como esta, de deixar 21.078 alunos fora das salas, ele irá conseguir um acordo melhor na negociação salarial, está enganado. Queremos o diálogo. Queremos negociar para chegar ao melhor resultado para ambas às partes”, disse o secretário de Educação, Jefferson Café.

 

O fato é que daqui por diante começam os prejuízos financeiros para os professores. Além da multa diária de R$1.000, determinado pela Justiça para o sindicato, em caso de descumprimento da decisão do TB-BA, os professores que não comparecerem às salas de aulas terão estes dias parados descontados dos seus salários.

 

“É um absurdo ver um professor na porta de uma escola mandando um aluno voltar pra casa, mesmo sabendo que este aluno está a dois anos sendo prejudicado por uma pandemia, fora da sala de aula. A grande maioria destes professores são concursados e parecem gostar mais da militância política do que da educação. Lastimável esse tipo de atitude”, concluiu o secretário.

 

Segundo levantamento da Secretaria Municipal de Educação, nas escolas Fábio Joner, da Bela Vista, e Henrique de Feitas, na Vila 2, a frequência dos alunos foi de 100%. O que determina que, aonde o sindicato não atuou os alunos puderam assistir suas aulas normalmente e com tranquilidade.

 

Foram identificadas ações do sindicato nas portas das escolas Ottomar Schwengber, Onero Costa da Rosa, Amélio Gatto e Ângelo Bosa.

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