Ba: Produtores rurais do Oeste Baiano formam brigada de combate aéreo a incêndio em campos e florestas Com o objetivo de formar uma brigada aérea de combate a incêndios em campo e floresta para atuar em propriedades rurais no Oeste da Bahia, os produtores associados da Aiba promoveram o maior curso para pilotos agrícolas, realizado entre os dias (15) a (16) em Luís Eduardo Magalhães. Na pista de pouso da Fazenda Agronol, […]

Com o objetivo de formar uma brigada aérea de combate a incêndios em campo e floresta para atuar em propriedades rurais no Oeste da Bahia, os produtores associados da Aiba promoveram o maior curso para pilotos agrícolas, realizado entre os dias (15) a (16) em Luís Eduardo Magalhães. Na pista de pouso da Fazenda Agronol, aeronaves dos modelos Air Tractor, Ipanema e Thrush, utilizadas na aplicação agrícola, participaram das atividades práticas.

 

O comandante Sepé explica sobre o suporte das aeronaves e o desempenho dos pilotos nas atividades práticas. “Para o combate efetivo, as aeronaves tem que ter capacidade mínima de até 1500 litros. A parte teórica foi bem captada, e na missão prática, foi percebido que o nível dos pilotos é muito bom e com certeza serão uma grande ferramenta para contribuir com os associados da Aiba. A instituição está de parabéns em promover a capacitação”, parabenizou Sepé.

 

Atualmente, a região Oeste conta com cerca de 80 aeronaves privadas que no período da entressafra passam a maior parte do tempo ociosas. Para o piloto agrícola Wendell Marques, a iniciativa da Aiba em promover o curso foi fundamental. “Uma experiência muito diferente. Nós já tínhamos uma noção de voo carregado, de baixa altitude, e o combate a incêndio é algo totalmente diferente. Foi muito válida a experiência e agradeço a Aiba por ter proporcionado essa oportunidade”, comemora Wendell. Da mesma emoção partilha o piloto Honório Leite. “Um ótimo curso, tanto a parte teórica quanto a prática, essa capacitação agrega mais conhecimento, experiência e soma ao currículo do piloto que se torna mais completo”, revelou.

 

Ao final do curso, os pilotos recebem certificado de brigadistas aéreos de combate a incêndio em campos e florestas e passam a atuar em situações que venham a ocorrer em propriedades rurais. O curso também atende às normas da Lei Nº 14.406/22, que permite o uso da aviação agrícola no combate a incêndios florestais.

 

Essa operação deve trazer benefícios econômicos e ambientais. “Só na região, no ano de 2021, foram registrados 8.556 focos de incêndios e este ano, 1.617 focos. A partir do curso e com a formação da brigada de incêndio que irá auxiliar nos trabalhos de combate aéreo, acredita-se que o índice de focos de incêndio, sejam reduzidos em até 8 mil hectares”, explica o gerente de Sustentabilidade da Aiba, Enéas Porto. (Ascom Aiba).

 

 

 

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