As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Boletim Focus reduziram em 0,0% a previsão para o fim deste ano da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampla (IPCA). Conforme material divulgado na manhã desta segunda-feira (20), a nova projeção é de 5,95%. Na semana anterior, a estimativa era de 5,96%.
Para 2024, a previsão para a inflação medida pelo IPCA, contudo, se elevou: de 4,02% para 4,11%. Por sua vez, a estimativa da inflação nos preços administrados no próximo ano aumentou de 4,40% para 4,50%. Enquanto isso, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) também subiu, de 4,17% para 4,20%.
A previsão de inflação nos preços administrados, que são controlados por contrato ou pelo poder público, aumentou de 9,13% para 9,36%. Por outro lado, a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 4,11% para 4,08%.
A estimativa da vez apresentada no Boletim Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 reduziu o mínimo: de 0,89% para 0,88%. A previsão para 2024 também diminuiu, mas de 1,50% para 1,47%.
Segundo o BC, a pesquisa do Boletim Focus manteve a projeção para a taxa básica de juros (Selic) em 12,75% ao final de 2023. Dessa forma, para 2024, a previsão para a taxa Selic segue em 10%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,25 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 manteve-se em R$ 5,30 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2023 era igual, mas a estimativa para 2024 era menor, de R$ 5,29.
As instituições reduziram, por fim, a previsão de superávit comercial em 2023 para US$ 55 bilhões, de US$ 57 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).