Colheita do milho no Oeste da Bahia chega a 85% A colheita do milho, safra verão, no Oeste da Bahia chega a 85%. Os dados são do levantamento realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). O cereal é uma das culturas mais importantes da região e do Brasil onde foram plantados 180 mil hectares, alcançando produtividade em torno de […]

A colheita do milho, safra verão, no Oeste da Bahia chega a 85%. Os dados são do levantamento realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). O cereal é uma das culturas mais importantes da região e do Brasil onde foram plantados 180 mil hectares, alcançando produtividade em torno de 185 sacas por hectare e volume total de 1.78 milhão de toneladas do grão na safra 2022/2023.

Apesar de algumas intercorrências, calcula-se uma boa produtividade. “Apesar de algumas dificuldades como a cigarrinha, ou o ataque de lagartas, a exemplo da Spodoptera frugiperda, que tem incomodado bastante os agricultores, o panorama parcial da atual safra é satisfatório e as lavouras apresentaram potencial incremento de pouco mais de 30% de produtividade”, é o que destaca o gerente de Agronegócio da Aiba, Aloísio Júnior. 

Para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de milho 2022/2023, poderá superar 4,0 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (2,7 milhões de toneladas) e da terceira (1,1 milhão de toneladas) safra do cereal. Em seu conjunto, a produção de milho, no estado, apresenta previsão de crescimento de 20,2% em relação ao período.

Já na Bahia, o cereal ocupa posição estratégica no abastecimento de milho no Nordeste, devido à sua localização e produção, uma vez que os demais estados da região são consumidores do produto, principalmente Pernambuco e Ceará, que apresentam um saldo deficitário entre a quantidade produzida e o consumo, e, ao mesmo tempo, têm uma produção de aves significativa. A aquisição deste produto dos estados do Sul, Sudeste e Centro Oeste para produção de rações tornam a avicultura uma atividade não competitiva, dado ao elevado custo com o transporte. 

 

Fonte:Notícias Agrícolas

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