LEM vai sediar o mais importante evento sobre a pecuária leiteira do Matopiba De 27 a 30 de setembro de 2023, Luís Eduardo Magalhães sedia a 5° edição do Leite Oeste Bahia, evento que discute a cadeia produtiva do leite no estado, no Parque de Exposições da Aiba, no Complexo da Bahia Farm Show. Pela primeira vez sendo realizado na cidade que mais cresce na Bahia, o encontro […]

De 27 a 30 de setembro de 2023, Luís Eduardo Magalhães sedia a 5° edição do Leite Oeste Bahia, evento que discute a cadeia produtiva do leite no estado, no Parque de Exposições da Aiba, no Complexo da Bahia Farm Show. Pela primeira vez sendo realizado na cidade que mais cresce na Bahia, o encontro pretende expandir a sua atuação para outros estados que compõem o Matopiba, como o Maranhão, Tocantins e Piauí, com o objetivo de promover a integração da agricultura com a pecuária leiteira.

A região é solo fértil para a expansão da atividade, devido as suas condições ambientais, com topografia normalmente plana, período de chuvas definidos, a grande capacidade de oferta hídrica e por estar próximo a uma região produtiva de grãos. “Ela então pode se inserir muito bem como uma atividade altamente lucrativa, aproveitando produtos da agricultura num preço muito mais em conta e convidativo, do que outras regiões leiteiras que têm que vir aqui buscar o produto, contando ainda com o diferencial, frente a outras bacias leiteiras, de poder utilizar pastagens irrigadas em decorrência da grande oferta de recursos hídricos, com alta rentabilidade por ha, como poucas no Brasil”, explicou Ubirajara Zapponi, da Crio Agronegócios, organizador do evento.

Ubirajara Zapponi, da Crio Agronegócios, organizador do evento.

De acordo com Zapponi, a atividade leiteira tem uma identidade muito forte. “Não importa o tamanho da propriedade, o produtor pode ter uma atividade rentável, ela pode ser produzida de meio hectare até milhares de hectares”, disse.

Nos últimos cinco anos, a atividade tem crescido muito na região, graças ao trabalho conjunto da Cooperleite, Associações Municipais de Produtores de Leite, Programas Governamentais, como da CAR/SDR, SEBRAE, SENAR/FAEB/ Sindicatos do Oeste, entre outras entidades em sintonia com as diversas ações do Projeto Leite Oeste Bahia.
Atualmente temos mais de 1.500 pivôs instalados. No dia em que os agricultores e pecuaristas descobrirem o potencial de produção de leite irrigado, nós vamos ter aqui um desenvolvimento na pecuária leiteira, igual foi no passado com a agricultura, numa região que antes era desacreditada”, diz Ubirajara Zapponi.

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães é correalizadora do evento. “Com o crescimento da nossa cidade, temos que fortalecer outras cadeias produtivas, gerando assim mais emprego e renda, para quem vem buscar oportunidades na nossa região. Acreditamos no potencial da pecuária leiteira e vimos no Leite Oeste Bahia a oportunidade de promover o desenvolvimento dessa cadeia produtiva”, ressaltou o prefeito Junior Marabá.

Um dos homenageados dessa edição é o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (FAEB), Humberto Miranda, um dos entusiastas do encontro. “Parabenizo a iniciativa, porque ela vai muito na linha de qualificação, capacitação e organização desses produtores, mostrando a importância de usar a tecnologia e a inovação a serviço do desenvolvimento dessa cadeia tão importante, que é a cadeia produtiva do leite. Quanto à homenagem, fico muito feliz, muito honrado, estive aí desde a primeira edição, agradecendo sempre o convite e a confiança, em nome da Federação e do SENAR”, agradeceu.

A 5ª edição do Leite Oeste Bahia vai reunir uma série de especialistas nos quatro dias de encontro, com oficinas, workshops e palestras. Um deles é o engenheiro Agrônomo, José Antônio Magalhães, da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional do Governo do Estado (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Regional. “O Leite Oeste Bahia é o mais importante realizado no estado. É um evento completo, que discute tecnologia e modelos de produção, genética, infraestrutura logística e industrial. Demanda e oferta da matéria prima do leite in natura, política leiteira no estado e no Brasil, além das dificuldades e potencial de crescimento da cadeia produtiva no estado da Bahia, principalmente na região Oeste”, ressaltou.

 

FONTE: SECOM LEM ‘

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