O Oeste da Bahia poderá receber em breve uma fábrica de **etanol de milho**, um dos biocombustíveis mais promissores do mercado. A empresa ALZ Grãos, que atua na originação de grãos, comércio de insumos agrícolas e operação portuária, anunciou a intenção de investir na construção da indústria na região.
O projeto foi discutido em uma reunião entre o governador Jerônimo Rodrigues e o CEO da ALZ Grãos, Maurício Hardman, na tarde desta sexta-feira (8), em Brasília (DF). Segundo Hardman, a escolha do Oeste da Bahia se baseia nas condições produtivas já existentes na região, que possui infraestrutura para fornecer os grãos necessários à produção do **etanol de milho**.
Ainda não há uma definição sobre o município que sediaria a fábrica de **etanol de milho**, mas destacam-se na região Oeste as cidades de Barreiras e Luis Eduardo Magalhães. De acordo com o governo do estado, o projeto prevê a construção de uma planta de processamento de grãos, visando produzir **etanol de milho** e outros cereais, como sorgo.
A indústria terá capacidade de esmagamento de um milhão de toneladas de milho por ano. Os estudos sobre os investimentos já estão avançados. A expectativa é que a fábrica de **etanol de milho** gere emprego e renda para o Oeste da Bahia, além de contribuir para a matriz energética do país.
Também participaram da reunião Jeandro Ribeiro, presidente da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional da Bahia (CAR); e Blairo Maggi, acionista da AMAGGI, uma das empresas que compõem a ALZ Grãos, juntamente com a Louis Dreyfus Company e Zen-Noh.
O etanol de milho também está em expansão na região do Matopiba, que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Em Balsas, no sul do Maranhão, já foram iniciadas obras de uma fábrica de etanol de milho** do Grupo Inpasa.
Em entrevista ao Canal Rural Bahia, o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema), Raimundo Coelho, disse que a chegada da fábrica de **etanol de milho** vai favorecer a produção grãos, principalmente do milho, na região.
“Essa empresa, ela vai esmagar cerca de 50 mil sacos de milho por dia vai precisar de 1 milhão de toneladas”, disse.
Fonte: Canal Rural